sexta-feira, 1 de março de 2013

Fonoaudiologia Estética

O QUE É?


Apelidada como musculação facial, essa nova especialidade é recomendada para mulheres e homens a partir dos 25 anos que queiram prevenir ou diminuir os efeitos do envelhecimento precoce.
Prevenir ou até mesmo atenuar o efeito daquelas ruguinhas ou marcas de expressão indesejáveis sem cirurgia já é possível graças a fonoaudiologia estética, um novo tipo de tratamento onde o paciente exercita, alonga e relaxa a musculatura.
Muitas pessoas se preocupam em manter a forma do corpo e se esquecem que o rosto é o seu cartão de visita, e também é preciso trabalhar com sua musculatura.


OBJETIVOS
A contração exagerada dos músculos é responsável pelo aparecimento das marcas ao redor da boca, olhos, nariz entre outras regiões. A tensão muscular marca e pele e, consequentemente, facilita o aparecimento das rugas. Mas ao mesmo tempo, algumas regiões deixam de ser trabalhadas porque mastigamos, respiramos, engolimos ou até falamos de forma errada.
O grande objetivo das sessões de terapia fonoaudiológica é harmonizar o rosto, harmonizar o estético e o funcional com base na motricidade orofacial, adequar a postura, a respiração, a mastigação, a deglutição e a fala; equilibrar as forças musculares da face e pescoço; minimizar ou eliminar as mímicas faciais exacerbadas ou inadequadas; fortalecer e sustentar a face e proporcionar a aquisição de hábitos saudáveis orofaciais e cervicais.


INDICAÇÕES


  • Mulheres e homens a partir dos 25 anos que queiram trabalhar a prevenção das linhas de expressão, ou mesmo tratar as marcas já instaladas;
  • Pessoas com mais idade, que queriam diminuir rugas ou linhas de expressão ou até mesmo para complementar o tratamento dermatológico ou plástico que esteja fazendo;
  • Indivíduos que queiram evitar procedimentos invasivos por dor, alergia ou problemas de coagulação;
  • Pré e pós cirurgia bariátrica (redução de estômago);
  • Pré e pós cirurgia de face;
  • Atletas;
  • Indivíduos que procuram qualidade de vida e mudança de hábitos.


CONTRA INDICAÇÕES


  • Pele com acnes (deve ser feito um tratamento primeiramente);
  • Quem fez ou faz tratamento à base de isotretinoína via oral (somente com autorização do médico, geralmente após 2 meses do término do tratamento. É um fármaco utilizado pela medicina no tratamento do acne severa ou da rosácea. É utilizado também como medicamento na quimioterapia de certos tipos de câncer de pele);
  • Durante os primeiros 6 meses após cirurgia da face (somente com autorização médica);
  • Bioplastia;
  • No local onde há o efeito da toxina botulínica.


PROCEDIMENTOS
Antes de iniciar o processo, o profissional faz uma avaliação com análise dos movimentos faciais do paciente em frente ao espelho. Durante a avaliação, é comum descobrir linhas de expressão da testa nas quais estão diretamente relacionadas a sentimentos de preocupação ou raiva.
A fonoaudióloga também faz uma avaliação dos hábitos alimentares. É comum encontrar pessoas que emagreceram rápido ou que consomem somente alimentos pastosos, o que facilita a flacidez da pele.


RESULTADOS
Durante três meses, o tempo médio de tratamento, o paciente participa de 12 sessões, que poderá ou não ser suficiente para seu caso. Uma vez por semana, são realizados exercícios no consultório e o restante é feito em casa conforme com as recomendações da fonoaudióloga. Os resultados vão depender também da dedicação do paciente com os exercícios realizados em casa.
Esse trabalho tem como resultado a eliminação ou atenuação das rugas e marcas de expressão.
Alguns tratamentos se tem um ótimo resultado já nos primeiros meses, outros se leva um tempo maior.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Em quais casos é normal ocorrer o refluxo no bebê?

          Depende. O bebê pode regurgitar ou golfar um pouco de leite depois de mamar ou até acabar vomitando de vez em quando, sem causa aparente. Pode ser que às vezes ele tussa depois de regurgitar, como se o leite tivesse entrado pelo "buraco errado". Isso tudo é normal e esperado em crianças de até1 ano, por isso, se seu filho não tiver nenhum outro sintoma, não há com o que se preocupar. Só mantenha uma fraldinha ou paninho de boca sempre à mão para emergências, e não se esqueça de colocar uma blusa extra para você na sacola do bebê, para o caso de um "acidente".          Algumas crianças, no entanto, regurgitam em grande quantidade, chegando a afetar seu ganho de peso, causando dores de garganta e até problemas respiratórios, o que já indica um quadro bem mais sério de refluxo. 
          É sempre bom comentar com o pediatra o que está acontecendo com o bebê, mas é preciso mais urgência na atenção às regurgitações se:O bebê parecer não estar ganhando peso.

  • O bebê chorar muito sempre depois de mamar. 
  • Se ele estiver vomitando com muita frequência. 
  • Se ele começar a ter muita tosse. 
  • Ou se ele ficar irritado, curvando-se para trás, depois de mamar. 
         O diagnóstico do refluxo pode ser apenas clínico, ou seja, baseado no exame físico do bebê e na descrição dos sintomas. Existem outros exames para investigar o refluxo, como um raio-X do sistema digestivo (o bebê precisa tomar um contraste).
         Você pode tentar em casa algumas medidas simples para ver se o problema melhora, como manter o bebê em posição ereta por 20 minutos depois de cada mamada e elevar um pouco a cabeceira do berço. Outra estratégia é aumentar a frequência das mamadas para diminuir a quantidade de leite em cada uma delas, às vezes os bebês mamam demais de uma vez só, o que acaba provocando vômitos. Alguns médicos sugerem ainda que a mãe elimine o leite de vaca de sua própria alimentação, porque os sintomas de refluxo podem ser causados por intolerância a certas proteínas presentes no leite de vaca, que passam para o leite materno. O mesmo se aplica a bebês que tomam fórmula. 
         Bebês podem ter refluxo porque uma válvula que conecta o esôfago ao estômago, chamada esfíncter, está enfraquecida ou ainda não funcionando direito, permitindo que alimentos e sucos gástricos voltem do estômago em direção à boca. Cerca de 50 por cento de todos os bebês apresenta algum tipo de refluxo, mas apenas em uma pequena porcentagem ele se torna um problema sério. Aos 10 meses, somente cerca de 5 por cento dos bebês ainda sofre com o refluxo.          Nos casos mais graves, o pediatra pode receitar antiácidos, medicamentos anti-refluxo, produtos para engrossar um pouco o leite ou fórmulas anti-refluxo já prontas. Só use esse tipo de tratamento sob a orientação do médico. Talvez o pediatra prefira encaminhar o bebê para um gastroenterologista, que possa prescrever outros tipos de medicamentos. Crianças só são tratadas quando o refluxo realmente atrapalha a vida delas. Existem bebês que simplesmente regurgitam mais que os outros, mas não têm nenhum outro desconforto e se desenvolvem normalmente. Nesse caso, o tratamento não é necessário. 
         É importante acompanhar atentamente o ganho de peso de bebês com refluxo. Alguns bebês não engordam o suficiente porque não conseguem manter muito leite no estômago, e outros acabam perdendo o apetite por causa do desconforto causado pelo ácido. Existe também o risco de desenvolver esofagite, uma inflamação da mucosa do esôfago, que pode ser persistente e provocar problemas mais sérios no futuro. Se a regurgitação ou o vômito entrarem no sistema respiratório, o bebê pode adquirir problemas como pneumonia, tosse persistente à noite, sinusite (em crianças maiores) ou otite, por isso é bom ficar de olho em sinais dessas doenças. O ácido estomacal também pode prejudicar o esmalte dos dentes da criança. Em casos raros, o conteúdo gástrico não chega a sair na forma de regurgitação, mas fica entrando nas vias respiratórias, causando problemas. Por esse motivo, no caso de infecções respiratórias recorrentes ou tosse, a possibilidade de refluxo deve ser levada em conta. 
         Durante a evacuação pode ocorrer refluxo no bebê que é normal. O refluxo é normal que ocorra até 2 horas após a amamentação, sendo considerado fisiológico, caso seja persistente deve-se procurar o pediatra, pois pode ser um refluxo patológico.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Pré-natal: conheça os exames e quando fazê-los

Antes de engravidar
Quando se tem uma gravidez planejada o ideal é que a mulher procure seu médico ginecologista para fazer um verdadeiro check-up geral, pensando na futura gestação. Com isso o médico irá verificar o estado geral de saúde da mulher. 
Deve-se checar se há possibilidades de disfunções genéticas na mulher, no parceiro ou no histórico familiar dos dois, pois se necessário irá precisar de um tratamento específico. 
Rever se há fatores de risco para a gravidez. Saber se a mãe faz uso de álcool, fumo, drogas, como é seus cuidados com a sua alimentação. 
Ver se há necessidade de prescrever vitaminas (contendo normalmente ácido fólico, ferro e cálcio) 
Fazer um curso de gestante pode ser legal para começar entrar no clima de gestação. 


1º mês
O ideal é que a gravidez seja confirmada ainda no primeiro mês, e que a mãe inicie os exames pré-natais, esses primeiros exames são: 
  • Tipagem de sangue ABO e Rh. 
  • Hemograma. 
  • Pesquisa de Diabetes, Sífilis, Toxoplasmose, Rubéola, Hepatite, HIV 1 e 2. 
  • Cultura de urina . 
  • Protoparasitológico de fezes.

2º mês 
  • Ultra-som transvaginal para verificar se o embrião está bem implantado no útero, define com mais precisão o tempo de gestação e se ela é múltipla.

3º mês 
  • Ultra-som de alta resolução, que é capaz de detectar a anencefalia aproximadamente na 10ª semana ou excluída por um exame de ultra-som até a 16ª semana de gravidez.

4º mês 
  • Amniocentese e biópsia de Vilocorial, este exame é indicado para gestantes acima dos 35 anos ou para quem está abaixo desta idade; mas tem histórico familiar de doenças cromossômicas como a Síndrome de Down. 
  • Translucência nucal este exame é mais indicado para gestantes abaixo de 35 anos, sem histórico familiar de doenças cromossômicas. Um ultra-som transvaginal ou abdominal mede a espessura da nuca do feto e identifica o risco deste tipo de problema.

5º mês 
  • Ultra-som morfológico tem como objetivo mostrar o feto em detalhes. 
  • Ecocardiografia fetal que é indicado para portadoras de doença cardíacas congênitas ou com histórico familiar de doenças cardiovasculares, este exame procura sinais de má-formação cardíaca e é feito através de um ultra-som pélvico.

6º mês 
  • Exame de sobrecarga de glicose, que é também conhecido como teste de O Sullivan (GPD), ele avalia a incidência de diabetes gestacional e é realizado através da mensuração da glicemia após a ingestão de líquido com grande quantidade calórica. 
  • Ultra-som morfológico com Doppler que vai analisar os ossos, órgãos e fluxo de sangue no bebê no cordão umbilical e nas artérias uterinas detectando cerca de 90% das más-formações existentes, além de verificar se o feto está do tamanho correto.


7º e 8º mês
  • Ultra-som que é um exame rotineiro para checar peso do bebê, a quantidade de líquido amniótico e funcionamento da placenta.

9º mês 
  • Ultra-som, sendo que o último acontece normalmente entre a 36ª e a 39ª semana, sendo de grande importância acompanhar a movimentação do bebê no útero, pois está chegando a hora do parto. 


Observação: É importante que em cada consulta pré- natal verificar o peso, a pressão arterial e altura do útero da gestante, além de ir pensando no tipo de parto que irá ser feito.


Exames adicionais
  • Ordocentese que é indicado apenas em casos excepcionais por ser um dos exames com maior risco de aborto (cerca de 2%), é feito após a 20ª semana e tem por objetivo detectar alterações cromossômicas, doenças congênitas, infecciosas e sanguíneas. É realizado retirando-se uma amostra do sangue que circula no cordão umbilical do feto. 
  • Ultra-som 3D E 4D sua grande vantagem é mostrar resultados com volume e movimento do feto e é utilizado mais como confirmação do ultra-som normal, ajudando a visualizar melhor defeitos como por exemplo o lábio leporino.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Técnica do copinho

                O uso de mamadeiras e chuchas não é aconselhável para os bebês que se alimentam no seio materno, uma vez que confundem o bebê, pois a forma de sugar no seio é completamente diferente da forma como se suga os bicos artificiais, com isso pode ocorrer grande risco de desmame, ou seja, do bebê recusar o seio materno. No seio o bebê utiliza diversos músculos da face para sugar, assim como a musculatura da língua, entre outras estruturas, o que gera um crescimento craniofacial adequado. Na mamadeira ou chuquinha, o bebê faz pouquíssima força, não sendo a forma ideal de amamentação caso a mãe e o bebê tenha perfeitas condições para amamentação no seio materno. No caso da mãe precisar se ausentar para trabalho ou estudo, podemos oferecer este alimento precioso através de utensílios que manterão o aleitamento materno.

A mãe deve fazer a ordenha manual como foi ensinado na postagem anterior, e o leite deve ser ofertado por uma pessoa próxima à criança na falta da mãe. Nesse momento pode-se utilizar a técnica do copinho. O mesmo deve ser pequeno (copinho de café, copinho de aperitivos), enfim, qualquer copinho que não tenha nenhuma saliência no rebordo e que possam ser lavados e fervidos.
Antes de ofertar o leite ao bebê é preciso que se aprenda a forma correta, segue algumas dicas.

             1. A posição deve ser confortável para a criança e para quem for oferecer o leite no copinho, na posição sentada ou semi-sentada com a cabeça elevada.
                 2. A criança deve estar calma, pois agitada será impossível fazer o procedimento. Procurar um local calmo e confortável.
3. É importante conter os braços da criança para evitar acidentes com o copo, porém sem fazer força, deixando a criança nervosa ou com desconforto.
4. Posicionar a criança verticalmente ou quase verticalmente é extremamente importante, uma vez que muito deitada poderá ingerir uma quantidade grande de leite, não irá conseguir sugar, além de correr o risco de penetrar leite na tuba auditiva, podendo gerar otite.
5. O copo deve ser colocado gentilmente no lábio inferior.
6. Inclinar o copo levemente para que a criança sinta o leite no lábio inferior.
7. Nunca despejar o leite dentro da boca do bebê.
8. A criança deve “lamber” ou “sugar” o leite para depois deglutir (engolir).
9. Interagir com a criança durante a alimentação e ter paciência vai ser um diferencial para que tudo ocorra da melhor forma possível.
10. Oferecer o leite no copinho até que a criança mostre sinais de estar saciada (ex.: mostra-se com sono ou não sugar mais o leite do copinho).




Como e quando fazer a ordenha manual?

Primeiramente a ordenha vai ser aconselhada para estimular a produção de leite.

Deve-se fazer a ordenha manual em mães que produzem muito leite, retirando o leite entre as mamadas, pois não retirando pode gerar um acúmulo de leite (mastite). A mastite é desconfortável para mãe, doloroso, a mãe tem sensação que tem nós na extensão do seio, podendo ter febre e calafrios, é uma infecção, que por sua vez deve ser tratada com antibióticos, sempre procurando um médico para se ter as orientações.

Utiliza-se também a ordenha manual quando tem que oferecer o leite materno ao bebê quando a mãe está ausente, e outra pessoa irá ofertar o leite para o bebê.

A ordenha deve ser feita de forma correta para não correr o risco de contaminar o leite, ou que a ordenha seja desconfortável e dolorosa para mãe.
         

Seguindo os seguintes passos a ordenha será eficiente confortável.



  • Procurar um local calmo e tranqüilo, o relaxamento vai estimular a produção de leite. 
  • Fazer compressas de água morna por 5 minutos em média antes de iniciar o procedimento de retirada do leite. 
  • Prender os cabelos e cobri-los com uma touca ou lenço. 
  • Lavar e esterilizar as mãos e antebraços. 
  • Evite conversar durante a retirada do leite ou utilize uma máscara ou fralda cobrindo o nariz e a boca. 
  • Primeiramente deve-se massagear os quadrantes do seio.



  • Posteriormente estimular levemente os mamilos, rodando-os entre os dedos de forma bem suave.
  • Coloque o polegar sobre a mama, onde termina a aréola e os outros dedos por debaixo também, na borda da aréola e comprima até obter o leite, sendo que os primeiros jorros de cada mama deve ser desprezados. 
  • Logo após coloque o potinho esterilizado abaixo do mamilo, e não embaixo da aréola, para não escorrer o leite até o pote, e sim ir caindo direto no pote.



  • Vá alternando as mamas.
  • Tampe o potinho e coloque a data com uma etiqueta. Existe no mercado potinhos próprios para armazenar o leite, porém pode-se utilizar outros potinhos desde que sejam esterilizados de forma correta. 
  • Levar diretamente para o congelador onde o leite terá durabilidade de 3 meses. 
  • Para ofertar o leite a criança deve-se descongelar lentamente, deixando-o na geladeira fora do congelador; agite o recipiente com leite em água quente, mas não deve ferver, por exemplo, debaixo da torneira, com água quente e corrente; não recomenda-se o uso do microondas; depois de descongelado use-o dentro de 24 horas; e não volte a congelar o leite que já descongelou.
          
Deve-se tomar cuidado com o uso das chuquinhas e mamadeiras, para o bebê não largar o peito. O mais indicado em caso de bebês que mamam no peito e em alguns momentos precisar ser alimentado com o leite coletado do seio da mãe, deve-se ofertar o bebê com o uso do copinho, para não desmamar cedo o bebê, porém essa oferta deve ser aprendida, para fazer de forma correta (veja sobre a técnica do copinho na postagem seguinte).

Amamentando gêmeos

               No caso de gêmeos a mãe pode ter capacidade fisiológica para amamentar, o que deve ser avaliado é se a mãe terá condições psicológicas para exercer essa função, uma vez que será mais trabalhoso e desgastante do que a mãe que tem somente um bebê.
               Caso esteja tudo bem com essa mãe, ela pode e deve amamentar os bebês, sendo o ideal amamentar os dois ao mesmo tempo. Quando falamos nesta situação pode parecer impossível. Para ocorrer tudo bem a mãe deve procurar posições confortáveis para amamentar.
               É muito utilizado o travesseiro em forma de ferradura como já vimos na postagem anterior, fazendo as adaptações para amamentar os dois bebês.
               É importante pedir ajuda de alguém nesse momento caso sinta dificuldade de fazer sozinha. Deve-se lembrar de escolher um ambiente confortável e calmo, onde a mãe e os bebês sintam-se relaxados.


               Segue algumas posições que a mãe poderá tentar e ver qual é mais confortável.



quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Dicas de Amamentação


          Quando pensamos em amamentação devemos pensar no bem estar da mãe e do bebê, e para que isso ocorra de forma adequada algumas questões devem ser pensadas. 
         A mãe deve estar em primeiro lugar bem calma e disponível para amamentar o bebê, é importante também estar com os ombros relaxados. Em seguida deve pensar em um lugar confortável e calmo, que sempre possa ter seu momento de amamentação tranquilo. Deve-se ter conforto, tendo um apoio para as costas, sem ficar muito inclinada para trás, os pés devem ficar apoiados, mantendo as coxas retas e paralelas ao chão, para que não tenha que ter esforços da musculatura ao amamentar o bebê. No início, quando o bebê é bem pequeno é aconselhável colocar os pés para cima durante a amamentação, pois a circulação sanguínea ainda estará voltando ao normal depois do período de gravidez.
         Para maior conforto e praticidade deve-se utilizar almofadas de amamentação ou mesmo almofadas comuns para apoiar o bebê. Em seguida deve-se levar o bebê até o peito, e não o peito até o bebê.
          Existe um tipo de almofada de amamentação muito interessante e que tem uma boa aceitação pelas mães que utilizam, pois ela tem um formato de ferradura, o quepermite encaixar ao redor do corpo da mãe, apoiando as costas e o bebê ao mesmo tempo.
         A criança deve fazer a pega no seio de boca aberta, abrangendo toda aréola, pois se pegar só o mamilo pode causar rachaduras comprometendo a amamentação, e gerando desconforto e dor para mãe. O lábio de baixo e a língua da criança precisam chegar ao peito primeiro, e ficar o mais longe possível do mamilo. Ele terá que estar com a cabeça ligeiramente inclinada para trás, assim o que se aproxima antes é o queixo do bebê.
            Uma dica para facilitar é antes de colocar o bebê no peito, molhar o bico do seio e na aréola com o próprio leite. Assim, quando os lábios do bebê encostarem no seu peito, por reflexo ele automaticamente abre o boca.
          Quando aproximar o bebê, com a cabeça um pouco inclinada para trás, e ele abrir a boca, coloque-o rapidamente no peito, lembrando de posicionar o lábio inferior a uma boa distância da parte de baixo do mamilo. Se precisar, ajude-o a abrir a boca puxando um pouco o queixo dele para baixo, com delicadeza. Você pode fazer isso mesmo que ele já esteja mamando, para entrar mais peito ainda na boca dele. O bebê deve estar abocanhando bem o peito, pegando a aréola, em torno do mamilo, deixando-a aparecer o menos possível. 
          Com essas dicas a amamentação pode se tornar mais prazerosa e confortável tanto para mãe quanto para o bebê.